quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

A propósito da subida do preço do pão

Numa pastelaria, à tarde:

- Boa Tarde, são 2 padinhas.
- Das pequeninas?
- Sim. Mal cozidas, por favor.

(telefone toca)

- Sim, amor. Sim, estou na pastelaria. Ah, eles vão lá jantar? Sim, eu não me esqueço.
Desculpe, afinal não vão ser 2, mas sim 10 padinhas.
- Permite-me que lhe pergunte uma coisa? O senhor não acha que é muito perigoso o que está a fazer?
- Desculpe?
- Sim... O senhor costuma andar sempre assim, com 100 euros na carteira?

Entretanto numa mesa ali perto...

- Mãe, quero um pão com manteiga, pedes?

- Oh filho... Não queres antes uma PlayStation3 ?

Na mesma pastelaria, à noite, um assaltante entra nas instalações com uma empregada ainda lá dentro:

- ISTO É UM ASSALTO.
- Não... não... não me faça mal por favor.
- O DINHEIRO! JÁ!
- Mas... mas... aqui na caixa registadora já só temos 50€, o patrão levou o resto... Não... não... não quer levar antes 5 pãezinhos de água?
Quem já manifestou a sua indignação acerca do aumento do pão foi Mário Soares, que afirma que 'Estou farto que falem de mim neste processo da subida do preço do pão. É sempre o preço da 'carcaça' para aqui, o preço da 'carcaça' para acolá, sinceramente não entendo.'

sábado, 23 de fevereiro de 2008

A Crónica

Esta crónica é feita em torno da situação actual da Educação Nacional. E perguntam vocês, e muito bem: “Mas porque é que é este o tema?”. E respondemos nós “se calhar é porque a inflação está a subir”. Se isto é uma crónica e nós somos os escritores, então nós decidimos a problemática a tratar, e vocês como nossos súbditos terão que aceitar, sem reclamar.

Deixando um pouco a parvoíce de lado, sobre a Educação Nacional, pessoalmente, estamos fartos de ouvir falar mal da nossa querida e amável ministra da educação. Perdão, Sra. Dra. Ministra da Educação (será que por este erro teremos todos que fazer um exame intermédio de português? Vai daí, talvez dois ou três).

Agora a sério, não esperem que falemos mal dela. Não esperem mesmo. Mas que ela é uma grande besta, isso é. Tal como ela implementou 6 exames intermédios a preceder 2 exames globalizantes (coisa pouca, meus amigos), nós gostaríamos de ter o poder necessário, quais Harry Potters, de nos superiorizarmos hierarquicamente a esta palonça para lhe fazermos das boas. Espancá-la? Matá-la? Deixá-la numa área de 10 cm2 com 5 ex-reclusos de origem senegalesa? Não. Melhor que isso.

Se nos superiorizássemos hierarquicamente a esta senhora, iríamos, nada mais, nada menos, que obrigá-la a fazer 6 testes intermédios de… Educação Física. Com aquele físico, seria talvez maior este suplício que qualquer um dos outros acima mencionados (somos mesmo diabólicos).

Por fim e porque nos Pi Sem Pé nunca deixamos de fazer trabalho comunitário, gostaríamos de perguntar: gang’s do País, dreads, assaltantes, delinquentes, marginais, escumalha, pessoal dos bairros pesados... vocês andam a dormir? De que estão à espera para fazerem alguma coisa a esta criatura? Nós prometemos AQUI em primeira mão que se fizerem algo que seja, nunca mais precisarão de roubar: TODOS os alunos deste país vos ficarão eternamente gratos, recompensando-vos monetariamente até ao fim das respectivas vidas!

Fica a sugestão.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Ciclo

Uma das coisas que nos apercebemos quando no outro dia estávamos a assaltar, perdão, a passar ao pé de rapazes do ciclo (compreende o 5º e o 6º ano, embora alguns não compreendam nadinha, isto apesar de terem disciplinas como Música ou EVT – e aí está o primeiro grande trocadilho deste post) é que é maravilhoso andar no ciclo! Porquê? Porque é a idade em que deixamos de ser putos estúpidos da primária para passarmos a ser putos estúpidos do… ciclo (e aqui está o primeiro grande pensamento filosófico deste post).

De facto, todos nós passamos por esta belíssima fase da nossa vida, em que para sermos aceites temos que saber tudo o que é calão e, obviamente, tudo o que se relaciona com sexo.

Por isso ouvimos o teor de uma conversa entre três rapazinhos (intelectualmente avançada) que frequentam o ciclo, que queríamos partilhar com vocês:

- Epá, ó ******, vê lá se queres que eu te vá ao ** seu ***** do *******. (Hey! Espera aí. Cú não é asneira, porque está com asteriscos?! Olha... agora já está.)

- Chupa-me a *****, ó ***** da *****. Fala aí com o ******.

- Faz-me um *******, ó ******. ****-se, ******.

-******, ******, *****, ***** pá.

- Vai à *****, ***** do ******.

- A tua mãe é que é uma ***** e faz uns belos *****.
-E a tua tem uma granda *****, ó ****** da *****.


Foi todo este épico inigualável.
Por fim, uma das qualidades dos rapazes do ciclo também é a chamada desobediência morangó-rebelde. E pronto, acabou a história. Parem de ler. Parem. Já parou este parágrafo, avancem. Mau. Olha, olha... Morangó-rebeldes!

P.S. (algo magro): Revela toda uma extrema valentia gozarmos com rapazes do ciclo. Isto porque da maneira como as coisas andam, os rapazes do ciclo já são mais velhos do que nós, exceptuando alguns que têm 12 anos e que lá estão pela primeira vez – onde permanecerão mais 7 anos. Metermo-nos com os mais velhos. Que rebeldes, que somos, ******, ****-se, ***** que pariu, dread.

P.S.S. (este já relativamente obeso): A regularidade deste blogue não tem sido famosa, o que claramente contrasta com a qualidade do grupo. Pois bem, costumamos dizer que a nossa assiduidade blogueira é feita por vocês. Gostamos que dêem a vossa opinião sobre aquilo que aqui publicamos, pois é a vocês que isto se destina: se fosse para ficar entre nós, porque haveríamos de ter um blogue? A resposta a esta e a muitas outras perguntas no próximo post (para ver se a excitação aqui pelo estamine aumenta)!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Estrangeiros: nada melhor para nos aliviarmos.

Aqui há uns tempos, nós, os Pi Sem Pé, fomos acampar para o Gerês. Os ares do Sul de Portugal fazem-nos bem. Deparámo-nos na altura com um elevado fluxo de estrangeiros no referido local.
Gabamo-nos de ser um grupo que raramente se chateia. Mas, precisamente nessa altura, (nem é verdade, apenas dá jeito para o post), aborrecemo-nos uns com os outros, pelo que arranjámos logo uma maneira de descarregar a nossa fúria: passar pelas pessoas oriundas dos outros países e ‘encharcar-lhes’ os ouvidos com nomes. Daqueles feios e grosseiros. Vão por nós, é muito relaxante. Chamem-lhes uma panóplia de coisas, inventem. É que eles, para além de não perceberem patavina daquilo que dizemos, ainda retribuem gentilmente com um ‘hello!’ bem sentido. Isso faz-nos sentir melhor quando estamos em baixo. E nem é preciso receita médica o que torna isto em algo absolutamente espectacular.

P.S.: Como é também nosso dever fazer trabalho comunitário, temos agora um tempo para uma advertência para os efeitos secundários do uso deste sistema. Aconteceu com um de nós, que quando estava a fazer uso desta técnica, chamando palonça a uma senhora e bastardo ao marido, ouviu algo como: ‘Cuidado que nós percebemos português’, levando posteriormente duas estaladas.

P.S.S.: Para não ferir a pessoa em questão não vamos dizer quem ela é, apenas referir que o seu 1º nome começa por ‘L’, acaba em ‘s’ e no meio tem ‘ui’.