quarta-feira, 2 de abril de 2008

Actuação no CCB - o relato

No bem apetrechado Centro Cultural da Branca, 105 pessoas quiseram assistir à nossa estreia na nossa terra, Albergaria-a-Velha, batendo o recorde de espectadores no auditório, em dias de espectáculos.
Com condições tão boas, tínhamos que aproveitar a oportunidade para nos lançarmos e agarrámo-la com as duas mãos: apesar de algumas gaffes (cómicas, até) todos os sketches saíram bem; o tempo de demora entre cada sketch, isto é, as transições, foram substancialmente melhoradas; a apresentação do guarda-roupa e da sequência dos sketches manteve-se em alta, sendo inclusivamente elogiada pelos presentes na actuação; o público colaborou, ao fim de dois três sketches deixou-se contagiar pela onda e rendeu-se a nós.
No final do espectáculo, todos os elementos do grupo foram parabenizados, por pais, amigos e até desconhecidos.
“Não esperava que tivesse tanta piada” ou “ estou surpreendido, porque não pensei que fosse tão bom” foram as frases mais ouvidas no final da actuação. Algumas pessoas mostraram-se incrédulas pelo facto da nossa estreia em Albergaria ter que ser no CCB e não no “nosso” Cine-Teatro!
Apresentámos praticamente a mesma sequência de sketches que das outras duas vezes, ou seja, a primeira temporada – Assalto ao humor - embora tenhamos apostado em mais stand-up’s, inserindo também alguns sketches novos e retocando os antigos.

Foi um momento inesquecível para todos nós, vivenciámos enquanto amadores um trabalho a roçar o profissional, que como alguém disse “está a meros detalhes de passar do bom para o muito bom”.
Foi, sem dúvidas, a melhor das nossas três actuações.
Aproveitamos para agradecer também aos nossos patrocinadores: Loja dos Telemóveis, Fumeiro, Quizz, Cristal, Boka Doxe, Bons Sabores, Brinco Bike, Papelaria AMS , e, claro, a todos os nossos espectadores que decidiram cometer um acto de loucura e perder umas horas da belíssima noite de Sábado para ver uma cambada de parvos a fazer uma carrada de coisas parvas, em toda um parvoíce pegada.

P.S.: Mais do que a felicidade pela excelência que foi a nossa apresentação, é de realçar a superação da imagem deixada no último espectáculo. De facto, no Restaurante Suprema, o espaço era tão pouco que a actuação saiu frouxa, pouco viva (nem sequer nos atrevemos a fazer o relato desse espectáculo). Com esta actuação, voltámos a ganhar ânimo, temos ânsia de palcos e estamos agora para o que der e vier. Pi Sem Pé!

29.03.2008, na nossa memória.