quarta-feira, 23 de julho de 2008

Rescaldo das duas actuações em Travanca


#4 Actuação ao Vivo @ Turma da Bola, Travanca:

As condições eram razoáveis, o palco foi montado de propósito para nós e as expectativas eram elevadas. No habitual passeio de grupo antes da actuação muitas pessoas nos reconheceram na rua (apenas pelas camisolas que envergávamos, mas isto são meros detalhes) e metiam-se connosco, brincando e ansiando pelo momento da actuação. Minutos antes da actuação a plateia encontrava-se vazia, mas num ápice a casa compôs-se e chegou talvez aos 75 espectadores. A actuação em si correu bem, a representação e toda a sequência de sketchs; as pessoas da Turma da Bola foram impecáveis, disponibilizaram-nos tudo o que necessitámos e gostaram da actuação. Quem realmente esteve atento ao espectáculo riu-se e gostou. No entanto, dois pontos negativos: o facto de fazer muito calor na sala e o facto de haverem pessoas numa sala adjacente à sala principal (o bar) que, não querendo ver a nossa actuação (porque nem sequer sabiam que nós lá iríamos estar) teimavam em exaltar o seu estado altamente alcoólico. No entanto, a nota para a actuação foi positiva, gostámos e agradecemos à Turma da Bola pela amabilidade e disponibilidade e, claro, pelo convite.

O grupo, momentos antes da actuação, no ensaio geral.


#5 Actuação ao Vivo @ Asssociação Cultural de Travanca, Travanca:



Esperámos muito por este dia. Pela primeira vez, em um ano e um mês de actuações ao vivo, íamos ter contacto com humoristas profissionais, e logo o Quim Roscas e o Zeca Estacionâncio. A Associação Cultural de Travanca disponibilizou um razoável palco, com um melhor sistema de som. A actuação decorreu ao ar livre. Perto da hora do espectáculo, começámos a ver, através do camarim, que maior parte da platei era composta por malta jovem, o que nos causou, na generalidade, mais nervos que o costume. Como previsto, durante a actuação, o pessoal da nossa faixa etária colaborou pouco, e mesmo achando piada nem sempre se riram, para não "parecer mal" talvez. Desde já um agradecimento a essas pessoas, porque são elas que nos dão alento - gostamos de esbofetear as pessoas de luva branca. No entanto, não deixamos de admitir que nos conseguiram enervar um pouco, apesar de conseguirmos efectuar sempre todos os sketchs e mostrar o nosso trabalho àqueles que realmente o queriam ver e apreciar - e que até já se manifestaram aqui no blogue com mensagens de apoio. Depois do espectáculo - que considerámos positivo, apesar de nos sentirmos um pouco desiludidos - convivemos com o Quim Roscas e com o Zeca Estacionâncio, que corroboraram com as expectactivas de serem pessoas animadas, gozonas (claro está) mas no fundo amigas. O espectáculo deles correu bastante bem e surpreenderam-nos quando em plena actuação pediram ao público por duas para nos baterem palmas - "precisamos de malta nova" disse o Zeca, antes de se "vocês são picheleiros, né?", em tom de brincadeira. Em suma, uma actuação positiva, sem deixar de ter um sabor agridoce para nós, pois temos noção que se o espaço fosse um cine-teatro, com tudo audível teríamos feito melhor.




Pi Sem Pé, Quim Roscas e Zeca Estacionâncio.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

#5 Actuação ao vivo


E amanhã vamos abrir o espectáculo do Quim Roscas & do Zeca Estacionâncio. É uma honra e promete ser um bom momento. É também uma oportunidade de mostrarmos o nosso trabalho a humoristas profissionais.

Venha ela.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

O rei que Renault muito tempo

Eu KIA um carro, mas os meus pais não me deixavam.

- Seat te aqui, não desesperes - disse-me um amigo.

Eu insisti. No dia seguinte fomos a um stand.

- BM (bê éme - vê-me) aí esse carro - disse ao meu amigo.

- É muito caro - respondeu ele. Chamava-se Ricardo Guar.

- Não tem mal. Eu ligo à minha tia Mercedes.

- Deixa-te disso oh Tiago. Vamos antes ao café beber umas Mini's.

- Então ? Ainda agora chegámos ! É para ir Ja Guar ?

- Sim, tenho que passar na Skoda de condução. E depois pelo hospital, tenho uma Ferrari de abelha no braço.

- Ford se, doeu muito ?

- Pois doeu, mas isto passa.

- Fiat que passa, isso pode ser grave. Mas onde é o hospital?

- É Opel daquela loja dos chineses. Bugatti lá?

- Buga.

Depois da ida ao hospital...

- Oh Tiago, e que tal agora irmos às meninas?

- Eh lá. Vamos, vamos.

- Vou pedir a uma que me faça um Porsche.

- E eu vou dizer a uma que as prostitutas são como um maná para os solteiros. Fui eu que in Bentley esta frase pá.

- Está muito filosófica.

- Mas atenção... o meu Porsche tem que ser feito com camisinha de vénus. É boa Honda.

- Quem vai a Vénus, vai a Smart...

- Oh Smart é muito longe...

- Mazda, a sério. Dá mesmo.

- Olha, ali estão elas !

- Isso, isso, Lancia te a elas.

- Estas gajas são Toyotas da cabeça... Mas não são lá muito boas.

- Hyundai eu levo-te a umas muito melhores. Fica prometido.


P.S.: Sim, o título nada tem a ver com o texto, mas era onde encaixava o termo 'Renault'.

domingo, 15 de junho de 2008

#4 Actuação ao vivo

Aí está a nossa quarta actuação ao vivo. Apresentaremos a mesma temporada - Assalto ao humor - dando-nos a conhecer em mais uma localidade. É já no próximo sábado, dia 21, pelas 21h:30m na Turma da Bola, uma simpática associação cultural com um espaço bem catita e agradável. (Não) apareçam porque não se vão arrepender!
P.S.: Sim, a fotografia que tirámos ao cartaz está torta. E daí? Alguém também reclama com a torre Pisa? Hein? Humpf.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Merchandise Feminino

Aqui está presente uma das inovações do grupo: o merchandise da marca (não) registada Pi Sem Pé. Decidimos responder aos apelos feitos pelas milhares de fãs do nosso grupo, que constantemente nos assediam sexualmente e por alguns minutos largámos as nossas mulheres, Scarlet, Beyoncé, Rihanna, Lindsay, J.Lo e Mariah.

Introduções à parte, é para vocês, público feminino, que este post se destina. Concedemo-vos uns instantes (poucos, não abusem) para pararem de limpar o chão, passar a ferro, aspirar e essas coisas para que vocês foram feitas, para visualizarem uma das t-shirts que vai, em breve, revolucionar o mercado português:

(FRENTE)

(COSTAS)



Advertências:

- este post é exclusivamente para raparigas, não há cá comentários de rapazes (também não aceitamos "indefinidos" - desculpa Cláudio Ramos - nem "coisas" - desculpa Carlos Castro, não foi por mal)
- nos comentários têm apenas três possibilidades de resposta: estou interessada em comprar, não estou interessada, Tiago Chará és o elemento mais sexy do grupo;
- a t-shirt rondará os 10€, sendo que cerca de 0,0000001% reverterá a favor das crianças desalojadas nas recentes tragédias que afectaram a China.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

O regresso

Longe vão os tempos em que ainda se escrevia aqui algo. AHA. O sossego acabou. O blogue está de volta e está pior do que nunca.

Bem, sabemos que já perdemos alguns temas óptimos para satirizar mas mais virão pois como diz o outro (perguntam agora vocês “que outro” ao que nós respondemos “aquele”), há sempre um cromo que dá que fazer aos (pseudo)humoristas.

Desde o nosso último post já aconteceram coisas bem apetecíveis como:

- a violação de Fritzl à própria filha – vejamos pelo lado positivo, foram 24 anos mas podiam ter sido bem mais;

- José Sócrates fumou num avião por alegadamente “não saber que não se podia” – não conseguimos arranjar um comentário melhor que a própria frase do Sr. Eng… Sr Ministro;

- mais recentemente, Amy Winehouse deu um espectáculo tremendo no Rock In Rio – mal acabou o concerto decidiu que se passaria a chamar apenas Amy House, pois o wine iria bebê-lo, acompanhado das 5 Grammys (de coca) que venceu este ano;

Posto isto, passamos então a anunciar as novidades do estaminé:

- Rui Abreu passará a ser colaborador do site, fazendo as crónicas da sua autoria;
- está previsto para breve um lançamento de mais um Webisódio;
- nos próximos posts serão anunciadas as já confirmadas actuações do grupo para este Verão.
- está para breve o anúncio dos primeiros produtos de merchandise do grupo;
E é tudo, amiguinhos internetescos, até uma próxima. (que será para aí em… Outubro?)

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Actuação no CCB - o relato

No bem apetrechado Centro Cultural da Branca, 105 pessoas quiseram assistir à nossa estreia na nossa terra, Albergaria-a-Velha, batendo o recorde de espectadores no auditório, em dias de espectáculos.
Com condições tão boas, tínhamos que aproveitar a oportunidade para nos lançarmos e agarrámo-la com as duas mãos: apesar de algumas gaffes (cómicas, até) todos os sketches saíram bem; o tempo de demora entre cada sketch, isto é, as transições, foram substancialmente melhoradas; a apresentação do guarda-roupa e da sequência dos sketches manteve-se em alta, sendo inclusivamente elogiada pelos presentes na actuação; o público colaborou, ao fim de dois três sketches deixou-se contagiar pela onda e rendeu-se a nós.
No final do espectáculo, todos os elementos do grupo foram parabenizados, por pais, amigos e até desconhecidos.
“Não esperava que tivesse tanta piada” ou “ estou surpreendido, porque não pensei que fosse tão bom” foram as frases mais ouvidas no final da actuação. Algumas pessoas mostraram-se incrédulas pelo facto da nossa estreia em Albergaria ter que ser no CCB e não no “nosso” Cine-Teatro!
Apresentámos praticamente a mesma sequência de sketches que das outras duas vezes, ou seja, a primeira temporada – Assalto ao humor - embora tenhamos apostado em mais stand-up’s, inserindo também alguns sketches novos e retocando os antigos.

Foi um momento inesquecível para todos nós, vivenciámos enquanto amadores um trabalho a roçar o profissional, que como alguém disse “está a meros detalhes de passar do bom para o muito bom”.
Foi, sem dúvidas, a melhor das nossas três actuações.
Aproveitamos para agradecer também aos nossos patrocinadores: Loja dos Telemóveis, Fumeiro, Quizz, Cristal, Boka Doxe, Bons Sabores, Brinco Bike, Papelaria AMS , e, claro, a todos os nossos espectadores que decidiram cometer um acto de loucura e perder umas horas da belíssima noite de Sábado para ver uma cambada de parvos a fazer uma carrada de coisas parvas, em toda um parvoíce pegada.

P.S.: Mais do que a felicidade pela excelência que foi a nossa apresentação, é de realçar a superação da imagem deixada no último espectáculo. De facto, no Restaurante Suprema, o espaço era tão pouco que a actuação saiu frouxa, pouco viva (nem sequer nos atrevemos a fazer o relato desse espectáculo). Com esta actuação, voltámos a ganhar ânimo, temos ânsia de palcos e estamos agora para o que der e vier. Pi Sem Pé!

29.03.2008, na nossa memória.